Lá está ele novamente, ansioso para entrar em cena, sem lembrar que outrora fizestes muito mal. Porque o amor é assim, chega do nada num simples gesto, até mesmo num belo sorriso e de um quase não passa. Um quase feliz, um quase entrega, um quase aquela dor que cessou. Deixa-me em saia justa, tortura desamor. E quando vai? Ah, deixa saudade, daquelas que dói no peito de um sujeito que tanto amor já entregou. De repente num suspiro me acorda de um sonho ingênuo, sem tormentos. Debruça-me de uma ternura constante, arrepiante. E me toma de amor. E quanto amor! Mas amanhã é outro dia, dia doce viu Deus?
Dia de um quase adeus, de um quase amor que se inventou.
Dia de um quase adeus, de um quase amor que se inventou.